Essa é uma questão para a qual não se dá muita atenção na vida escolar. O motivo parece (só parece) inquestionável: como a 2ª pessoa (do singular e do plural) não é usada em grande parte do Brasil, não há necessidade de saber conjugar corretamente os verbos nessas pessoas. Ocorre que o tradutor é um ser à parte, que não usa sua língua só para a comunicação diária. Ele, mais ainda que o escritor, precisa lidar com diferenças em registros, linguagens, épocas e localidades. Por isso, não pode ficar restrito ao corriqueiro, mas deve dominar toda a gama de possibilidades, com acerto. A explicação dada nesse vídeo é simples e eficaz.